- Programa
- “No Fim Era o Frio” apresenta-se como uma narrativa distópica onde conceitos como aquecimento global ou subida das águas do mar servem de ponto de partida e cenário para um questionar e decompor de diferentes paradigmas do quotidiano.São paradigmas que nos rodeiam e com os quais nos relacionamos e que todos os dias replicamos – criando com eles uma familiaridade tal que nos impede, muitas vezes, de deles tomar verdadeira consciência –, desviados para um outro enquadramento onde a familiaridade ganha a estranheza que permite a sua percepção.Mas esta é uma percepção demencial, num horizonte ficcional que nunca sabemos se é real ou delirante e onde as composições criadas com os padrões deslocalizados da sua primitiva função dão novas vidas e leituras ao frio cosmológico e à solidão humana, aqui ecos de uma mesma inadaptação existencial e vazio afectivo.Ao vivo, numa primeira parte de apresentação do disco “No Fim Era o Frio”, os Mão Morta recriam a distopia, dando espaço para o palco funcionar como terreiro dessa demanda de calor humano, um terreiro devastado pelo fim da civilização e pelo níveo alvor de um novo recomeço, sem outro programa para além do mantra hipnótico tecido pela música. E, depois de um pequeno intervalo, há um outro concerto onde os Mão Morta revisitam o seu património musical, com os temas do passado a ganharem as asas do presente e a instalarem o caos urbano e a decadência civilizacional que sempre os inspiraram e inquietaram.Letra de Adolfo Luxúria | Música de Miguel Pedro Guimarães e António Rafael Machado | Voz: Adolfo Luxúria Canibal | Teclado e guitarra: António Rafael Machado | Guitarra: Vasco Vaz | Guitarra: Ruca Lacerda | Baixo eléctrico: Joana Longobardi | Bateria: Miguel Pedro Guimarães | Desenho e operação de som: Nuno Couto | Desenho e operação de luz: Alberto Pinheiro | Técnico de backline: Manuel Toga e Emanuel Rocha | Road manager: Cláudia Pinto | Cenário segunda parte do espetáculo: Oficina Arara
“No Fim Era o Frio” apresenta-se como uma narrativa
distópica onde conceitos como aquecimento global ou subida das águas do mar
servem de ponto de partida e cenário para um questionar e decompor de diferentes
paradigmas do quotidiano.São paradigmas que nos rodeiam e com os quais
nos relacionamos e que todos os dias replicamos – criando com eles uma
familiaridade tal que nos impede, muitas vezes, de deles tomar verdadeira
consciência –, desviados para um outro enquadramento onde a familiaridade ganha
a estranheza que permite a sua percepção.Mas esta é uma percepção demencial, num
horizonte ficcional que nunca sabemos se é real ou delirante e onde as
composições criadas com os padrões deslocalizados da sua primitiva função dão
novas vidas e leituras ao frio cosmológico e à solidão humana, aqui ecos de uma
mesma inadaptação existencial e vazio afectivo.Ao vivo, numa primeira parte de apresentação
do disco “No Fim Era o Frio”, os Mão Morta recriam a distopia, dando espaço
para o palco funcionar como terreiro dessa demanda de calor humano, um terreiro
devastado pelo fim da civilização e pelo níveo alvor de um novo recomeço, sem
outro programa para além do mantra hipnótico tecido pela música. E, depois de
um pequeno intervalo, há um outro concerto onde os Mão Morta revisitam o seu
património musical, com os temas do passado a ganharem as asas do presente e a
instalarem o caos urbano e a decadência civilizacional que sempre os inspiraram
e inquietaram.
Letra de Adolfo Luxúria | Música de Miguel
Pedro Guimarães e António Rafael Machado | Voz: Adolfo Luxúria Canibal |
Teclado e guitarra: António Rafael Machado | Guitarra: Vasco Vaz | Guitarra: Ruca
Lacerda | Baixo eléctrico: Joana Longobardi | Bateria: Miguel Pedro Guimarães |
Desenho e operação de som: Nuno Couto | Desenho e operação de luz: Alberto
Pinheiro | Técnico de backline: Manuel Toga e Emanuel Rocha | Road
manager: Cláudia Pinto | Cenário segunda
parte do espetáculo: Oficina Arara
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