- Programa
- Shida Shahabi apresenta Living Circle
Sala Principal 21:30
Com trabalhos importantes e numerosos para, sobretudo, cinema, Shida Shahabi andou distante dos lançamentos discográficos de longa duração desde a sua estreia em 2018 com Homes. No ano passado, com o seu segundo álbum, Living Circle, pudemos finalmente traçar um plano fictício mas sólido para a importância fundamental da sua música nas nossas vidas. E, de certo modo, até compreendemos agora o seu trabalho desviante para cinema, pois talvez tenha sido essa tarefa de criar cenários musicais para histórias de outros que lhe tenha dado a gramática certa para compor Living Circle como uma estrondosa banda sonora para as imagens de cada um de nós. Nascida da improvisação mas finalizada com apura técnica de artesã, esta é uma obra expansiva mas igualmente íntima, cheia de pequenos recantos sonhadores, onde texturas e superfícies inesperadas criam um caminho perfeito para uma viagem sem duração e geografia definida, de onde não queremos regressar.Kevin Richard Martin apresenta Black
Com a vida e a morte nas primeiras páginas dos jornais e revistas, Amy Winehouse deixou também um sem número de homenagens espalhadas pelo mundo, entre fãs, admiradores e curiosos. Mas muito poucos elogios fúnebres têm tido a relevância artística de Black de Kevin Richard Martin. O músico britânico, que também se movimenta como The Bug, entre muitíssimos outros projectos e colaborações, assume o encanto tardio à arte de Winehouse, mas as condições trágicas com que se viveu e, sobretudo, se extinguiu deram-lhe inspiração para um sentido memorial sonoro que pudesse convocar o espírito de Back to black e a iluminada passagem terrena da artista. Black é um poderoso tratado sobre a tragédia e perda, da falta de amor e desamparo na queda livre, feito em modo câmara lenta como um sonho sombrio e fantasmagórico. KRM serve-nos, nas suas palavras, um cocktail assombrado com jazz espectral, drone shoegaze e música ambiental dub, e nesta edição do Semibreve teremos o orgulho e privilégio de assistirmos, antes de todos os outros, a esta intensa cerimónia.Promotor O Festival Semibreve é organizado pela associação AUAUFEIOMAU, com o apoio do Município de Braga.Apoio República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes. RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses
Os textos curatoriais do Semibreve foram escritos segundo o antigo Acordo Ortográfico.
Shida Shahabi apresenta Living Circle
Sala Principal 21:30
Com trabalhos importantes e numerosos para, sobretudo, cinema, Shida Shahabi andou distante dos lançamentos discográficos de longa duração desde a sua estreia em 2018 com Homes. No ano passado, com o seu segundo álbum, Living Circle, pudemos finalmente traçar um plano fictício mas sólido para a importância fundamental da sua música nas nossas vidas. E, de certo modo, até compreendemos agora o seu trabalho desviante para cinema, pois talvez tenha sido essa tarefa de criar cenários musicais para histórias de outros que lhe tenha dado a gramática certa para compor Living Circle como uma estrondosa banda sonora para as imagens de cada um de nós. Nascida da improvisação mas finalizada com apura técnica de artesã, esta é uma obra expansiva mas igualmente íntima, cheia de pequenos recantos sonhadores, onde texturas e superfícies inesperadas criam um caminho perfeito para uma viagem sem duração e geografia definida, de onde não queremos regressar.
Sala Principal 21:30
Com trabalhos importantes e numerosos para, sobretudo, cinema, Shida Shahabi andou distante dos lançamentos discográficos de longa duração desde a sua estreia em 2018 com Homes. No ano passado, com o seu segundo álbum, Living Circle, pudemos finalmente traçar um plano fictício mas sólido para a importância fundamental da sua música nas nossas vidas. E, de certo modo, até compreendemos agora o seu trabalho desviante para cinema, pois talvez tenha sido essa tarefa de criar cenários musicais para histórias de outros que lhe tenha dado a gramática certa para compor Living Circle como uma estrondosa banda sonora para as imagens de cada um de nós. Nascida da improvisação mas finalizada com apura técnica de artesã, esta é uma obra expansiva mas igualmente íntima, cheia de pequenos recantos sonhadores, onde texturas e superfícies inesperadas criam um caminho perfeito para uma viagem sem duração e geografia definida, de onde não queremos regressar.
Kevin Richard Martin apresenta Black
Com a vida e a morte nas primeiras páginas dos jornais e revistas, Amy Winehouse deixou também um sem número de homenagens espalhadas pelo mundo, entre fãs, admiradores e curiosos. Mas muito poucos elogios fúnebres têm tido a relevância artística de Black de Kevin Richard Martin. O músico britânico, que também se movimenta como The Bug, entre muitíssimos outros projectos e colaborações, assume o encanto tardio à arte de Winehouse, mas as condições trágicas com que se viveu e, sobretudo, se extinguiu deram-lhe inspiração para um sentido memorial sonoro que pudesse convocar o espírito de Back to black e a iluminada passagem terrena da artista. Black é um poderoso tratado sobre a tragédia e perda, da falta de amor e desamparo na queda livre, feito em modo câmara lenta como um sonho sombrio e fantasmagórico. KRM serve-nos, nas suas palavras, um cocktail assombrado com jazz espectral, drone shoegaze e música ambiental dub, e nesta edição do Semibreve teremos o orgulho e privilégio de assistirmos, antes de todos os outros, a esta intensa cerimónia.
Os textos curatoriais do Semibreve foram escritos segundo o antigo Acordo Ortográfico.
Com a vida e a morte nas primeiras páginas dos jornais e revistas, Amy Winehouse deixou também um sem número de homenagens espalhadas pelo mundo, entre fãs, admiradores e curiosos. Mas muito poucos elogios fúnebres têm tido a relevância artística de Black de Kevin Richard Martin. O músico britânico, que também se movimenta como The Bug, entre muitíssimos outros projectos e colaborações, assume o encanto tardio à arte de Winehouse, mas as condições trágicas com que se viveu e, sobretudo, se extinguiu deram-lhe inspiração para um sentido memorial sonoro que pudesse convocar o espírito de Back to black e a iluminada passagem terrena da artista. Black é um poderoso tratado sobre a tragédia e perda, da falta de amor e desamparo na queda livre, feito em modo câmara lenta como um sonho sombrio e fantasmagórico. KRM serve-nos, nas suas palavras, um cocktail assombrado com jazz espectral, drone shoegaze e música ambiental dub, e nesta edição do Semibreve teremos o orgulho e privilégio de assistirmos, antes de todos os outros, a esta intensa cerimónia.
Promotor O Festival Semibreve é organizado pela associação AUAUFEIOMAU, com o apoio do Município de Braga.
Apoio República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes. RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses
Os textos curatoriais do Semibreve foram escritos segundo o antigo Acordo Ortográfico.
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