- Programa
- Tuesday
21:30Small Auditorium
M12
10 €Cartão Quadrilátero
5 €Situação prosaica: uma mulher, vinda do interior do apartamento onde vive, chega a um espaço dele. É uma mulher de meia-idade. Evidencia um semblante entre o inexpressivo e o severo - traços de amargura. Traz entre os braços um cesto com roupa por passar; depois instala a tábua de passar, liga o ferro de engomar…. Começa a cumprir a rotineira tarefa doméstica. Subitamente, dá conta que no prédio defronte, num apartamento até então desabitado, se instalou uma nova inquilina. Tudo muda.Começa então entre elas uma conversa – na verdade, um solilóquio – na qual, sob múltiplos aspetos, se evidencia a relação homem/mulher, hoje como no passado, uma questão de antropofagia. Diz Unamuno que o homem não pode viver senão de fome. A mais viva expressão de amor é “Eu comia-te!” (...) Só que hoje já não comemos as carnes; comemos as almas! É desta matéria, na sua abrangência real e metafórica, que falará o espetáculo, aliás, na linha do desafio lançado por Franca Rame: Há dois mil anos que choramos. Vamos agora rir, rir de nós próprias.Autores: Franca Rame e Dario Fo | Encenação: Luís Vicente | Cenografia: Luís Mouro | Interpretação: Antónia Terrinha | Desenho de luz: Fernando Sena | Produção: Celina GonçalvesPromotor: Companhia de Teatro de Braga
Tuesday
21:30
21:30
Small Auditorium
M12
10 €
M12
10 €
Cartão Quadrilátero
5 €
5 €
Situação prosaica:
uma mulher, vinda do interior do apartamento onde vive, chega a um espaço dele.
É uma mulher de meia-idade. Evidencia um semblante entre o inexpressivo e o
severo - traços de amargura. Traz entre os braços um cesto com roupa por
passar; depois instala a tábua de passar, liga o ferro de engomar…. Começa a
cumprir a rotineira tarefa doméstica. Subitamente, dá conta que no prédio
defronte, num apartamento até então desabitado, se instalou uma nova inquilina.
Tudo muda.Começa então entre
elas uma conversa – na verdade, um solilóquio – na qual, sob múltiplos aspetos,
se evidencia a relação homem/mulher, hoje como no passado, uma questão de
antropofagia. Diz Unamuno que o homem não pode viver senão de fome. A mais viva
expressão de amor é “Eu comia-te!” (...) Só que hoje já não comemos as carnes;
comemos as almas! É desta matéria, na sua abrangência real e metafórica, que
falará o espetáculo, aliás, na linha do desafio lançado por Franca Rame: Há
dois mil anos que choramos. Vamos agora rir, rir de nós próprias.
Autores: Franca
Rame e Dario Fo | Encenação: Luís
Vicente | Cenografia: Luís Mouro | Interpretação: Antónia Terrinha | Desenho de luz: Fernando Sena | Produção: Celina Gonçalves
Promotor: Companhia de Teatro de Braga
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