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    MIT25: A Terra do Vento Akroama - Teatro Delle Saline
    July 23, 2025
  • Programa
  • Wednesday
    21:30
    Main Room
    M14
    10€
    Cartão Quadrilátero
    5€
    MIT25: A Terra do Vento - Akroama
    Teatro Delle Saline

    Os sonhos de menina de Grazia Deledda e o seu amor juvenil por Gabriele, fantasma que a persegue até às vésperas do casamento com outro homem, estão na origem deste romance delicadamente autobiográfico e fortemente introspectivo, escrito em 1931. 
    Por detrás do nome de Gabriele esconde-se uma figura real: Stanis Manca, um brilhante jornalista por quem a escritora se apaixonou com toda a ingenuidade e entusiasmo da sua juventude. Stanis Manca ficou de imediato intrigado com aquela jovem. Quis conhecê-la e, no verão de 1891, foi a Nuoro visitá-la. Foi um amor epistolar, mas Stanis Manca parece não ter sido particularmente sensível às românticas cartas de Deledda, de tal forma que, passados alguns anos, a correspondência foi interrompida. 
    É a este amor estranho e atormentado que a Autora se refere neste romance, no qual dá o nome de Gabriele àquele que era amigo de Gabriele d’Annunzio. Quando a escritora de Nuoro, já laureada com o Nobel e no auge da notoriedade, sente que a sua vida começa a declinar, decide contar a sua juventude, através da metáfora deste romance — talvez com a secreta intenção de esclarecer e pôr em ordem essa extravagante paixão juvenil, com receio de que as suas cartas, caídas nas mãos de desconhecidos, pudessem um dia ser mal interpretadas e manchar a sua imagem de mulher e de escritora. 
    No final do livro, é por isso muito explícita: «Não pensei em negar, nem sequer em explicar, o meu comportamento daquela época — tanto mais que nem a mim própria conseguia explicá-lo; e se hoje escrevo este livro é para me justificar perante os vivos e os mortos, e sobretudo perante a minha consciência». Excepcionalmente desprovido das descrições paisagísticas presentes noutros dos seus romances, O País do Vento é permeado por um lirismo intenso. O protagonista é o vento, metáfora de um destino que agita e transtorna as paixões humanas, deixando atrás de si feridas profundas.

    Texto Grazia Deledda
    Dramaturgia e encenação Lelio Lecis
    Figurinos Marco Nateri
    Espaço cénico Valentina Enna
    Desenho de luz Lele Dentoni
    Elenco Lia Careddu, Roberta Pasquinucci Cocco, Stefano Cancellu, Simeone Latini e Tiziana Martucci



Wednesday
21:30
Main Room
M14
10€
Cartão Quadrilátero
5€
MIT25: A Terra do Vento - Akroama
Teatro Delle Saline

Os sonhos de menina de Grazia Deledda e o seu amor juvenil por Gabriele, fantasma que a persegue até às vésperas do casamento com outro homem, estão na origem deste romance delicadamente autobiográfico e fortemente introspectivo, escrito em 1931. 
Por detrás do nome de Gabriele esconde-se uma figura real: Stanis Manca, um brilhante jornalista por quem a escritora se apaixonou com toda a ingenuidade e entusiasmo da sua juventude. Stanis Manca ficou de imediato intrigado com aquela jovem. Quis conhecê-la e, no verão de 1891, foi a Nuoro visitá-la. Foi um amor epistolar, mas Stanis Manca parece não ter sido particularmente sensível às românticas cartas de Deledda, de tal forma que, passados alguns anos, a correspondência foi interrompida. 
É a este amor estranho e atormentado que a Autora se refere neste romance, no qual dá o nome de Gabriele àquele que era amigo de Gabriele d’Annunzio. Quando a escritora de Nuoro, já laureada com o Nobel e no auge da notoriedade, sente que a sua vida começa a declinar, decide contar a sua juventude, através da metáfora deste romance — talvez com a secreta intenção de esclarecer e pôr em ordem essa extravagante paixão juvenil, com receio de que as suas cartas, caídas nas mãos de desconhecidos, pudessem um dia ser mal interpretadas e manchar a sua imagem de mulher e de escritora. 
No final do livro, é por isso muito explícita: «Não pensei em negar, nem sequer em explicar, o meu comportamento daquela época — tanto mais que nem a mim própria conseguia explicá-lo; e se hoje escrevo este livro é para me justificar perante os vivos e os mortos, e sobretudo perante a minha consciência». Excepcionalmente desprovido das descrições paisagísticas presentes noutros dos seus romances, O País do Vento é permeado por um lirismo intenso. O protagonista é o vento, metáfora de um destino que agita e transtorna as paixões humanas, deixando atrás de si feridas profundas.

Texto Grazia Deledda
Dramaturgia e encenação Lelio Lecis
Figurinos Marco Nateri
Espaço cénico Valentina Enna
Desenho de luz Lele Dentoni
Elenco Lia Careddu, Roberta Pasquinucci Cocco, Stefano Cancellu, Simeone Latini e Tiziana Martucci



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