- Programa
- Porque Calígula é a carroça destravada contra o destino, a revolta contra a condenação à morte do homem pelo facto de o ser, o desafio contra tudo e contra todos de um ser humano que ainda não soube converter o absurdo do mundo em felicidade. Na cena nove do primeiro ato proclama Calígula a sua decisão de exercer um poder sem fronteiras, a que responde Cesónia com declarada tristeza “não sei se há que alegrar-se por isso”. Exatamente. Não tem que alegrar-se por isso. E por isso as democracias do mundo arquitetaram fórmulas para instalar fronteiras contra os desejos do poder sem fronteiras. Chama-se a isso Estado de Direito. Mecanismos que protegem (ou deviam) o cidadão da arbitrariedade e da tentação autocrática. E ao governante da atração do abuso. E, contudo, há ocasiões em que esta certeza, ainda se torna necessário ser proclamada, defendida, armada de argumentos, porque como afirmava Durrenmatt estes “são tempos estanhos em que há que lutar pelas evidências”.Tuesday - 19:00
Wednesday - 19:00Main Room
M12
10 €Cartão Quadrilátero
5 €Autor: Albert Camus | Tradução: Manuel Guede · Sílvia Brito | Encenação: Manuel Guede Cenografia: Acácio de Carvalho Figurinos: Manuela Bronze , Filipa Martins | Desenho de luz: Fábio Tierri | Criação de som: Grasiela Muller | Fotografia: Eduarda Filipa | Elenco: Sílvia Brito, Solange Sá, Eduarda Filipa, Rogério Boane, André Laires, Carlos Feio, António Jorge. *Diamantino Esperança, José Augusto Ribeiro, Luís Beltão, Ana Cristina Oliveira, Paula Fonseca, Teresa Ferreira. *elementos da Comunidade de Leitura de Textos Dramáticos do projecto BragaCultDuração prevista: 2h00
Tuesday - 19:00
Wednesday - 19:00
Wednesday - 19:00
Main Room
M12
10 €
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10 €
Cartão Quadrilátero
5 €
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Porque Calígula é a carroça destravada
contra o destino, a revolta contra a condenação à morte do homem pelo facto de
o ser, o desafio contra tudo e contra todos de um ser humano que ainda não
soube converter o absurdo do mundo em felicidade. Na cena nove do primeiro ato
proclama Calígula a sua decisão de exercer um poder sem fronteiras, a que
responde Cesónia com declarada tristeza “não sei se há que alegrar-se por
isso”. Exatamente. Não tem que alegrar-se por isso. E por isso as democracias
do mundo arquitetaram fórmulas para instalar fronteiras contra os desejos do
poder sem fronteiras. Chama-se a isso Estado de Direito. Mecanismos que
protegem (ou deviam) o cidadão da arbitrariedade e da tentação autocrática. E
ao governante da atração do abuso. E, contudo, há ocasiões em que esta certeza,
ainda se torna necessário ser proclamada, defendida, armada de argumentos,
porque como afirmava Durrenmatt estes “são tempos estanhos em que há que lutar
pelas evidências”.
Autor: Albert Camus | Tradução: Manuel Guede · Sílvia Brito | Encenação: Manuel Guede Cenografia: Acácio de Carvalho Figurinos: Manuela Bronze , Filipa Martins | Desenho de luz: Fábio Tierri | Criação de som: Grasiela Muller | Fotografia: Eduarda Filipa | Elenco: Sílvia Brito, Solange Sá, Eduarda Filipa,
Rogério Boane, André Laires, Carlos Feio, António Jorge. *Diamantino Esperança,
José Augusto Ribeiro, Luís Beltão, Ana Cristina Oliveira, Paula Fonseca, Teresa
Ferreira. *elementos da Comunidade de Leitura de Textos Dramáticos do
projecto BragaCult
Duração prevista: 2h00
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