“Still Life” surge de uma meditação sobre o mito de Sísifo, sentenciado a uma estranha forma de imortalidade: ele empurraria uma enorme pedra montanha acima, porém, chegado lá acima, a pedra voltaria a rebolar pela montanha abaixo. Este processo repetia-se sucessivamente, eternamente. Ao criar “Still Life”, pensamos muito sobre o desejo humano de atribuir significado e sobre o absurdo que é a condição humana, matéria enraizada que deseja sentido. Refletimos sobre Albert Camus e o significado atribuído ao trabalho. Ao mesmo tempo, concentramo-nos na simplicidade, na interação com matérias reais e o silêncio – o silêncio musicalmente composto.“Still Life” é um trabalho sobre trabalho, sobre o confronto com a matéria física de forma a elevar a nossa existência. É uma tentativa de aproximação ao teatro que gera energia meditativa através de ações simples, encorajando uma viagem emocional através de ilusões óticas.