- Programa
- Nos discos de Filho da Mãe (Rui Carvalho) encontram-se histórias seguras e bem-definidas com realizações claras dos caminhos que resolve percorrer. O modo como afirma a sua guitarra e a linguagem que pratica nasce, contudo, de uma estranheza com os locais onde decide gravar. Foi assim desde o começo, com Palácio, disco gravado em casa do seu amigo, e companheiro de armas nos If Lucy Fell, Makoto Yagyu, depois em Cabeça, entre Montemor-O-Novo e o Gerês, ou quando foi para Amares resolver as ideias para Mergulho no Mosteiro de Santo André de Rendufe. Água-Má segue a tradição, num movimento entre Portugal Continental (Lisboa, no estúdio HAUS) e as ilhas madeirenses, onde esteve durante uma semana em residência no primeiro trimestre de 2018.Sexta
22:00Pequeno Auditório
M12
10 €Cartão Quadrilátero
5 €Água-Má é sinónimo de alforreca e os tentáculos do ser marinho talvez sirvam de analogia para o dedilhar na guitarra de Filho da Mãe, ou a transparência da criatura como uma referência aos jeitos límpidos e lúcidos das composições que aqui apresenta. É um álbum que começa na Praia, uma vertiginosa corrida de alguém que foge com todas as certezas, e termina em Casa, onde larga a guitarra e deixa Água-Má repousar num registo de tranquilidade em modo field recordings, ficando a sensação de caminho percorrido e dever cumprido.
Sexta
22:00
22:00
Pequeno Auditório
M12
10 €
M12
10 €
Cartão Quadrilátero
5 €
5 €
Nos discos de Filho da Mãe (Rui Carvalho) encontram-se histórias seguras e bem-definidas com realizações claras dos caminhos que resolve percorrer. O modo como afirma a sua guitarra e a linguagem que pratica nasce, contudo, de uma estranheza com os locais onde decide gravar. Foi assim desde o começo, com Palácio, disco gravado em casa do seu amigo, e companheiro de armas nos If Lucy Fell, Makoto Yagyu, depois em Cabeça, entre Montemor-O-Novo e o Gerês, ou quando foi para Amares resolver as ideias para Mergulho no Mosteiro de Santo André de Rendufe. Água-Má segue a tradição, num movimento entre Portugal Continental (Lisboa, no estúdio HAUS) e as ilhas madeirenses, onde esteve durante uma semana em residência no primeiro trimestre de 2018.
Água-Má é sinónimo de alforreca e os tentáculos do ser marinho talvez sirvam de analogia para o dedilhar na guitarra de Filho da Mãe, ou a transparência da criatura como uma referência aos jeitos límpidos e lúcidos das composições que aqui apresenta. É um álbum que começa na Praia, uma vertiginosa corrida de alguém que foge com todas as certezas, e termina em Casa, onde larga a guitarra e deixa Água-Má repousar num registo de tranquilidade em modo field recordings, ficando a sensação de caminho percorrido e dever cumprido.
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