- Programa
- CTB: Justiça - Camilo Castelo BrancoNo contexto das Comemorações dos 200 anos do nascimento de Camilo Castelo Branco, a CTB revisita Justiça, criação de 2016, agora com outras “roupagens dramatúrgicas”, fruto da época. Na obra camiliana a vertente dramática é a que tem merecido menos apreço da crítica literária, contudo, apesar de aí radicarem as forças motrizes da sua produção novelística.
O melodrama histórico; a comédia e o melodrama burguês, (onde se insere Justiça), dão nota cabal das preocupações éticas e filosóficas do autor, do seu modo de encarar o mundo e o país, os costumes e a realidade circundante. Em Justiça estamos num olhar peculiar sobre a sociedade e os costumes. De um lado a utopia de uma sociedade que deveria mobiliar-se pela honra e pelo trabalho, a apologia do self-made man que, saído da pobreza, conquistará o seu espaço com probidade. Na trincheira oposta, os homens de mármore, corações empedernidos, adoradores do bezerro de ouro numa sociedade em que o homem era o lobo do homem. De um ângulo, o frémito social e tribunício espelhava as aspirações de uma classe em luta contra a aristocracia empobrecida e decadente, a viver a glória enferrujada de seus brasões. Do outro, o combate ao argentarismo sem entranhas do capital especulativo que visava impor a essa mesma burguesia, um modelo ético que a dignificasse.
Autor Camilo Castelo Branco
Encenação Rui Madeira
Figurinos Manuela Bronze
Criação sonora Pedro Pinto
Desenho de luz Nilton Teixeira
Design gráfico e fotografia Paulo Nogueira
Construção de cenário Fernando Gomes
Elenco André Laires, António Jorge, Carlos Feio, Eduarda Pinto, Jaime Monsanto, Rogério Boane e Solange Sá
Duração 90 minutos c/intervalo
CTB: Justiça - Camilo Castelo Branco
O melodrama histórico; a comédia e o melodrama burguês, (onde se insere Justiça), dão nota cabal das preocupações éticas e filosóficas do autor, do seu modo de encarar o mundo e o país, os costumes e a realidade circundante. Em Justiça estamos num olhar peculiar sobre a sociedade e os costumes. De um lado a utopia de uma sociedade que deveria mobiliar-se pela honra e pelo trabalho, a apologia do self-made man que, saído da pobreza, conquistará o seu espaço com probidade. Na trincheira oposta, os homens de mármore, corações empedernidos, adoradores do bezerro de ouro numa sociedade em que o homem era o lobo do homem. De um ângulo, o frémito social e tribunício espelhava as aspirações de uma classe em luta contra a aristocracia empobrecida e decadente, a viver a glória enferrujada de seus brasões. Do outro, o combate ao argentarismo sem entranhas do capital especulativo que visava impor a essa mesma burguesia, um modelo ético que a dignificasse.
Autor Camilo Castelo Branco
Encenação Rui Madeira
Figurinos Manuela Bronze
Criação sonora Pedro Pinto
Desenho de luz Nilton Teixeira
Design gráfico e fotografia Paulo Nogueira
Construção de cenário Fernando Gomes
Elenco André Laires, António Jorge, Carlos Feio, Eduarda Pinto, Jaime Monsanto, Rogério Boane e Solange Sá
Duração 90 minutos c/intervalo
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