- Programa
- CTB: Endgame de Samuel BeckettTerça - 21:30
Quarta - 21:30
Quinta - 21:30Pequeno Auditório
M12
10€Cartão Quadrilátero
5€
O Fim está no princípio e, apesar de tudo, continuamos.
Olhamos à volta e não vemos ou procuramos não ver. Se vemos, quase não acreditamos possível. Se vemos melhor, a miséria está aí. Perto, dentro de portas. Na casa ao lado. Na rua de cima. Longe, filtrada pelo écran, distorcida pela narrativa, real nos corpos mutilados, nos mortos-vivos, nos vivos-mortos.
Mais perto ainda, dentro de nós.
Se olharmos com uma boa lente, de grande alcance, uma lente que atravesse tempo e espaço, reconheceremos a eternidade, a inevitabilidade, a absurdidade de tudo isto.
E o humano, demasiado humano, profundamente desumano, portanto, de tudo isto.
Também nas palavras, repetidas, gastas, fragmentadas, gastas, reditas, gastas, e continuadas, sem descanso. À procura do sentido inexistente, negado, reiteradamente negado, do que que somos, quem, quando, onde, porquê — para quê, afinal.
Esta é a matéria de Beckett, esta é a matéria dos dias que vivemos.
Esperança? Residual, uma partícula no universo. No Teatro, talvez, ainda, apesar de tudo.Texto Samuel BeckettEncenação Sílvia BritoElenco André Laires, Carlos Feio, Eduarda Filipa e Rogério Boane
Cenografia e adereços António Jorge
Figurinos Manuela Bronze
Espaço sonoro Grasiela Muller
Desenho de luz Nilton Teixeira
Terça - 21:30
Quarta - 21:30
Quinta - 21:30
Quarta - 21:30
Quinta - 21:30
Pequeno Auditório
M12
10€
M12
10€
Cartão Quadrilátero
5€
5€
CTB: Endgame de Samuel Beckett
O Fim está no princípio e, apesar de tudo, continuamos.
Olhamos à volta e não vemos ou procuramos não ver. Se vemos, quase não acreditamos possível. Se vemos melhor, a miséria está aí. Perto, dentro de portas. Na casa ao lado. Na rua de cima. Longe, filtrada pelo écran, distorcida pela narrativa, real nos corpos mutilados, nos mortos-vivos, nos vivos-mortos.
Mais perto ainda, dentro de nós.
Se olharmos com uma boa lente, de grande alcance, uma lente que atravesse tempo e espaço, reconheceremos a eternidade, a inevitabilidade, a absurdidade de tudo isto.
E o humano, demasiado humano, profundamente desumano, portanto, de tudo isto.
Também nas palavras, repetidas, gastas, fragmentadas, gastas, reditas, gastas, e continuadas, sem descanso. À procura do sentido inexistente, negado, reiteradamente negado, do que que somos, quem, quando, onde, porquê — para quê, afinal.
Esta é a matéria de Beckett, esta é a matéria dos dias que vivemos.
Esperança? Residual, uma partícula no universo. No Teatro, talvez, ainda, apesar de tudo.
O Fim está no princípio e, apesar de tudo, continuamos.
Olhamos à volta e não vemos ou procuramos não ver. Se vemos, quase não acreditamos possível. Se vemos melhor, a miséria está aí. Perto, dentro de portas. Na casa ao lado. Na rua de cima. Longe, filtrada pelo écran, distorcida pela narrativa, real nos corpos mutilados, nos mortos-vivos, nos vivos-mortos.
Mais perto ainda, dentro de nós.
Se olharmos com uma boa lente, de grande alcance, uma lente que atravesse tempo e espaço, reconheceremos a eternidade, a inevitabilidade, a absurdidade de tudo isto.
E o humano, demasiado humano, profundamente desumano, portanto, de tudo isto.
Também nas palavras, repetidas, gastas, fragmentadas, gastas, reditas, gastas, e continuadas, sem descanso. À procura do sentido inexistente, negado, reiteradamente negado, do que que somos, quem, quando, onde, porquê — para quê, afinal.
Esta é a matéria de Beckett, esta é a matéria dos dias que vivemos.
Esperança? Residual, uma partícula no universo. No Teatro, talvez, ainda, apesar de tudo.
Texto Samuel Beckett
Encenação Sílvia Brito
Elenco André Laires, Carlos Feio, Eduarda Filipa e Rogério Boane
Cenografia e adereços António Jorge
Figurinos Manuela Bronze
Espaço sonoro Grasiela Muller
Desenho de luz Nilton Teixeira
Cenografia e adereços António Jorge
Figurinos Manuela Bronze
Espaço sonoro Grasiela Muller
Desenho de luz Nilton Teixeira
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