O Auto da Barca do Inferno, uma das mais famosas obras do escritor português Gil Vicente, já foi adaptada inúmeras vezes para o teatro ao longo dos anos. Cada adaptação traz a sua própria visão do texto, explorando os conflitos e alegorias presentes na história. A Companhia de Teatro de Braga apresenta uma vez mais este texto icónico, que nas palavras do encenador Rui Madeira, afirma: “Será que a maledicência, o orgulho, a usura, a concupiscência, a venalidade, a petulância, o fundamentalismo, a inveja, a mesquinhez, o falso moralismo cristão, têm entrada direta no Paraíso? Ou terão de passar pelo Purgatório? Ou vão diretamente ao Inferno?” – uma revisão da CTB, em demandada modernidade, sobre o texto vicentino e o prazer do jogo teatral. 
 
Autor Gil Vicente 
Encenação Rui Madeira 
Elenco André Laires, António Jorge, Carlos Feio, Jaime Soares, Rogério Boane, Sílvia Brito e Solange Sá 
Figurinos Sílvia Alves 
Desenho de luz Fred Rompante 
Espaço cénico Rui Madeira 
Desenho de som Pedro Pinto 
Fotografia Manuel Correia e Paulo Nogueira 
Grafismo Carlos Sampaio 
 
Duração 75’