- Programa
- Quarta - 21:30
Quinta - 19:00Sala Principal
M12
8€ | Passe geral: 50€Passe geral - ComprarCo-produção AKRÒAMA / CTB – Companhia Teatro de BragaO espectáculo será sempre o que dele se observar. A palavra mata! E as palavras em Ibsen são perigosas, porque são sempre ditas em situação de risco de morte, de rutura iminente, como o salto num abismo. De Ibsen já tudo se escreveu, depois de Lou Andreas-Salomé, essa mulher liberta e libertadora ter dedicado um profundo estudo psicanalítico às suas personagens femininas. Sobre Ibsen e com Ibsen, tem o Akroama e a CTB feito um caminho nestes últimos 4 anos, dos cerca de vinte anos que caminhamos juntos. A Casa dos Rosmer é um hino radical ao Amor e à Liberdade sem fronteiras, que traga espírito e carne. Uma trajetória fulminante da Vida, contra a Morte! É um drama de rutura contra o naturalismo da época. Não pretende ser uma vernissage museológica com tiques cosmopolitas e suspiros contidos duma pequena burguesia falida. É antes o prenúncio evidente da tragédia do nosso quotidiano que de tão míopes que andamos nos recusamos a ver. Uma performance trágico-cómica tão alucinante como a vida que vivemos, na luta contra o tempo, contra a corrente, na contra-mão da vida, no suspense da nossa insegurança, na corrida para a farmácia, no engolir das notícias, na fila para o psiquiatra e a psicanálise. Na sociedade do espectáculo e do supérfluo pouco nos resta para lá da máscara com que nos escondemos para sair da Casa e, por vezes, quando chegamos, já nem força temos para a tirar. Habituamo-nos! Ibsen e os da sua igualha, percebeu isso muito antes de nós e deixou-nos este material, que mais não é, que uma espécie de Hino à Liberdade, composto por Nietzsche, num poema de Lou Andreas, enquanto klimt pinta e Freud observa. A CASA existe e fala! E se não tivermos atenção, seremos as fotografias antigas com manchas de bolor pendurados nas paredes. A Palavra mata! E por isso o diretor do espetáculo pede ao estimado público - porque é sempre a pensar nos públicos (e, por vezes, não!) que os artistas trabalham – para virem assistir a um “bocado da vida” destas atrizes a atores. Eles merecem! E cada espectador não dará por perdido o tempo, que também é seu.Autor: Henrik IbsenTradução: Rui MadeiraEncenação e dramaturgia: Rui MadeiraFigurinos e cenografia: Manuela BronzeAssistente de direcção: Naika SechiDirecção técnica: Lele DentoniAssistente de figurinos e cenografia: Patrizia Vacca e Marita BalazasCostureira: Marita BalazasAssistente técnico: Nicola PisanoFotografia: Francesca MuElenco: Simeone Latini, Julia Pirchl, Nunzio Caponio, Tiziana Martucci, Giuseppe Boy, Stefano Cancellu
Quarta - 21:30
Quinta - 19:00
Quinta - 19:00
Sala Principal
M12
8€ | Passe geral: 50€
M12
8€ | Passe geral: 50€
Passe geral - Comprar
Co-produção AKRÒAMA / CTB – Companhia Teatro de Braga
O
espectáculo será sempre o que dele se observar. A palavra mata! E as palavras
em Ibsen são perigosas, porque são sempre ditas em situação de risco de morte,
de rutura iminente, como o salto num abismo. De Ibsen já tudo se escreveu,
depois de Lou Andreas-Salomé, essa mulher liberta e libertadora ter dedicado um
profundo estudo psicanalítico às suas personagens femininas. Sobre Ibsen e com
Ibsen, tem o Akroama e a CTB feito um caminho nestes últimos 4 anos, dos cerca
de vinte anos que caminhamos juntos. A Casa dos Rosmer é um hino radical ao
Amor e à Liberdade sem fronteiras, que traga espírito e carne. Uma trajetória
fulminante da Vida, contra a Morte! É um drama de rutura contra o naturalismo
da época. Não pretende ser uma vernissage museológica com tiques cosmopolitas e
suspiros contidos duma pequena burguesia falida. É antes o prenúncio evidente
da tragédia do nosso quotidiano que de tão míopes que andamos nos recusamos a
ver. Uma performance trágico-cómica tão alucinante como a vida que vivemos, na
luta contra o tempo, contra a corrente, na contra-mão da vida, no suspense da
nossa insegurança, na corrida para a farmácia, no engolir das notícias, na fila
para o psiquiatra e a psicanálise. Na sociedade do espectáculo e do supérfluo
pouco nos resta para lá da máscara com que nos escondemos para sair da Casa e,
por vezes, quando chegamos, já nem força temos para a tirar. Habituamo-nos!
Ibsen e os da sua igualha, percebeu isso muito antes de nós e deixou-nos este
material, que mais não é, que uma espécie de Hino à Liberdade, composto por
Nietzsche, num poema de Lou Andreas, enquanto klimt pinta e Freud observa. A
CASA existe e fala! E se não tivermos atenção, seremos as fotografias antigas
com manchas de bolor pendurados nas paredes. A Palavra mata! E por isso o
diretor do espetáculo pede ao estimado público - porque é sempre a pensar nos
públicos (e, por vezes, não!) que os artistas trabalham – para virem assistir a
um “bocado da vida” destas atrizes a atores. Eles merecem! E cada espectador
não dará por perdido o tempo, que também é seu.
Autor: Henrik Ibsen
Tradução: Rui Madeira
Encenação e dramaturgia: Rui Madeira
Figurinos e cenografia: Manuela Bronze
Assistente de direcção: Naika Sechi
Direcção técnica: Lele Dentoni
Assistente de figurinos e cenografia: Patrizia Vacca e
Marita Balazas
Costureira: Marita Balazas
Assistente técnico: Nicola Pisano
Fotografia: Francesca Mu
Elenco: Simeone Latini, Julia Pirchl, Nunzio
Caponio, Tiziana Martucci, Giuseppe Boy, Stefano Cancellu
Outros espetáculos
Ver todos os espetáculos
Voltar













