- Programa
- As criaturas vulgaresTerça
19:00Sala Principal
M12
10 €Cartão Quadrilátero
5 €Se “A Força do Hábito” fosse um quadro de Magritte, teria inscrita a frase: “Isto não é um retrato de artistas”. Artistas relutantes, diga-se. Exilados, ambulantes – o público no escuro é reconhecido pelo faro apurado de Garibaldi: em cada cidade, um cheiro diferente. Os artistas odeiam-se entre si, não se entendem, embora precisem uns dos outros, e por isso mesmo. Para tocar em conjunto, para continuarem vivos. Continuando a ensaiar o “Quinteto da Truta”. A vida de todos os mortais precisa de narrativas construídas pelos artistas. E de que se alimentam os artistas para sua sobrevivência, para além do cheiro do público? Doutras artes, doutras práticas que lhes exigem persistência em busca da perfeição. A par dos afectos esquinados pelas ovelhas tresmalhadas da família e das memórias extremas. Dos momentos inesquecíveis, entre a ocasião sublime e o acidente fatal. Provas de vida a cada dia de ensaio, dentro e fora da “pista”. Sentidos alerta: um passo em falso, e é a morte do artista. Não desistir do treino e do rigor: cabeças e corpos. Ferrara / fé rara. De terra em terra, de estação a estação, a viagem com esperança no infinitamente difícil, inatingível.-Nuno CarinhasAutor: Thomas Bernhard | Tradução: Alberto Pimenta | Encenação: Nuno Carinhas | Cenografia, figurinos e cartaz: Luís Mouro | Desenho de luz: Fernando Sena | Sonoplastia: Hâmbar de Sousa | Interpretação: Fernando Landeira, Roberto Jácome, Sílvia Morais, Susana Gouveia e Tiago Moreira | Apoio musical: Maria Gomes e Rogério Peixinho | Operação de luz e som: Hâmbar de Sousa | Confecção de figurinos: Sofia Craveiro | Carpintaria: Pedro Melfe | Produção: Celina Gonçalves | Fotografia e Vídeo: Ovelha EléctricaDuração prevista: 1h20Promotor: Companhia de Teatro de Braga
Terça
19:00
19:00
Sala Principal
M12
10 €
M12
10 €
Cartão Quadrilátero
5 €
5 €
As criaturas vulgares
Se “A Força do Hábito” fosse um quadro de
Magritte, teria inscrita a frase: “Isto não é um retrato de artistas”. Artistas
relutantes, diga-se. Exilados, ambulantes – o público no escuro é reconhecido
pelo faro apurado de Garibaldi: em cada cidade, um cheiro diferente. Os
artistas odeiam-se entre si, não se entendem, embora precisem uns dos outros, e
por isso mesmo. Para tocar em conjunto, para continuarem vivos. Continuando a
ensaiar o “Quinteto da Truta”. A vida de todos os mortais precisa de
narrativas construídas pelos artistas. E de que se alimentam os artistas para
sua sobrevivência, para além do cheiro do público? Doutras artes, doutras
práticas que lhes exigem persistência em busca da perfeição. A par dos afectos
esquinados pelas ovelhas tresmalhadas da família e das memórias extremas. Dos
momentos inesquecíveis, entre a ocasião sublime e o acidente fatal. Provas de
vida a cada dia de ensaio, dentro e fora da “pista”. Sentidos alerta: um passo
em falso, e é a morte do artista. Não desistir do treino e do rigor: cabeças e
corpos. Ferrara / fé rara. De terra em terra, de estação a estação, a viagem
com esperança no infinitamente difícil, inatingível.
-Nuno Carinhas
Autor: Thomas Bernhard | Tradução: Alberto
Pimenta | Encenação: Nuno Carinhas | Cenografia, figurinos e cartaz: Luís Mouro |
Desenho de luz: Fernando Sena | Sonoplastia: Hâmbar de Sousa | Interpretação:
Fernando Landeira, Roberto Jácome, Sílvia Morais, Susana Gouveia e Tiago
Moreira | Apoio musical: Maria Gomes e Rogério Peixinho | Operação de luz e
som: Hâmbar de Sousa | Confecção de figurinos: Sofia Craveiro | Carpintaria:
Pedro Melfe | Produção: Celina Gonçalves | Fotografia e Vídeo: Ovelha Eléctrica
Duração prevista: 1h20
Promotor: Companhia de Teatro de Braga
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