Agenda e Bilheteira
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    “DA SENSAÇÃO DE ELASTICIDADE QUANDO SE MARCHA SOBRE CADÁVERES”
    13 de Junho 2015
  • Programa
  • Sábado
    21h30
    Sala Principal
    M14
    10 €
    Cartão Quadrilátero
    5 €
    Escola da Noite

    Sérgiu Penegaru é um escritor que se recusa a escrever poemas patrióticos e admira o surrealismo. Na Roménia comunista do final da década de 50 do século XX, isso é suficiente para que entre na “lista negra”. As suas obras são proibidas e é preso em Sighet - a penitenciária que realmente existiu, por onde passaram e onde morreram dezenas de presos políticos nesse período. Como forma de resistir ao cárcere, Penegaru e os seus três companheiros de cela divertem-se a representar “A Cantora Careca”, de Eugène Ionesco. O teatro - e, em particular, o teatro do absurdo de Ionesco - não só ajuda os quatro homens a distanciarem-se do horror com que são confrontados como acentua o absurdo da própria realidade em que vivem. Não se trata apenas de sobreviverem fisicamente, ainda que isso estivesse também em causa. Trata-se, como sempre acontece contra regimes totalitários e opressivos, de salvaguardar a liberdade de pensamento individual, de resistir à mais perigosa das manipulações, aquela que é operada dentro das próprias cabeças dos seres humanos. Neste sentido, tanto as anedotas políticas que Penegaru tem sempre para contar, como a poesia que não consegue parar de escrever, como o teatro que leva para dentro da prisão são mais do que escapes ou do que fugas à realidade. São formas ativas de resistência e de luta pela liberdade e, portanto, pela dignidade humana.

    Texto: Matéi Visniec | Encenação: António Augusto Barros | Tradução: Luiza Jatobá | Versão: António Augusto Barros e Sofia Lobo | Elenco: Filipe Eusébio, Igor Lebreaud, Jorge Loureiro, Maria João Robalo, Miguel Magalhães, Ricardo Kalash e Sofia Lobo; e Joel Santos, Mariana Duarte e Tiago Martins (estagiários) | Cenografia: João Mendes Ribeiro | Figurinos, adereços e imagem gráfica: Ana Rosa Assunção | Desenho de luz: Rui Simão | Vídeo: Eduardo Pinto | Som: Zé Diogo
    PROMOTOR: Companhia de Teatro de Braga

    Duração prevista: 180 minutos com dois intervalos
Sábado
21h30
Sala Principal
M14
10 €
Cartão Quadrilátero
5 €
Escola da Noite

Sérgiu Penegaru é um escritor que se recusa a escrever poemas patrióticos e admira o surrealismo. Na Roménia comunista do final da década de 50 do século XX, isso é suficiente para que entre na “lista negra”. As suas obras são proibidas e é preso em Sighet - a penitenciária que realmente existiu, por onde passaram e onde morreram dezenas de presos políticos nesse período. Como forma de resistir ao cárcere, Penegaru e os seus três companheiros de cela divertem-se a representar “A Cantora Careca”, de Eugène Ionesco. O teatro - e, em particular, o teatro do absurdo de Ionesco - não só ajuda os quatro homens a distanciarem-se do horror com que são confrontados como acentua o absurdo da própria realidade em que vivem. Não se trata apenas de sobreviverem fisicamente, ainda que isso estivesse também em causa. Trata-se, como sempre acontece contra regimes totalitários e opressivos, de salvaguardar a liberdade de pensamento individual, de resistir à mais perigosa das manipulações, aquela que é operada dentro das próprias cabeças dos seres humanos. Neste sentido, tanto as anedotas políticas que Penegaru tem sempre para contar, como a poesia que não consegue parar de escrever, como o teatro que leva para dentro da prisão são mais do que escapes ou do que fugas à realidade. São formas ativas de resistência e de luta pela liberdade e, portanto, pela dignidade humana.

Texto: Matéi Visniec | Encenação: António Augusto Barros | Tradução: Luiza Jatobá | Versão: António Augusto Barros e Sofia Lobo | Elenco: Filipe Eusébio, Igor Lebreaud, Jorge Loureiro, Maria João Robalo, Miguel Magalhães, Ricardo Kalash e Sofia Lobo; e Joel Santos, Mariana Duarte e Tiago Martins (estagiários) | Cenografia: João Mendes Ribeiro | Figurinos, adereços e imagem gráfica: Ana Rosa Assunção | Desenho de luz: Rui Simão | Vídeo: Eduardo Pinto | Som: Zé Diogo
PROMOTOR: Companhia de Teatro de Braga

Duração prevista: 180 minutos com dois intervalos
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