- Programa
- Quarta -
Quinta - 15H00
Quinta - 21H30Pequeno Auditório
M12
10 €Cartão Quadrilátero
5 €Companhia de Teatro de Braga
“O que está em causa é o próprio teatro. A sala, os artistas e o público. É o palco (casa dos Actores), onde se desnudam e exibem a sua própria solidão. Personagens asfixiadas por ideias de Cidade a investirem contra o abandono. O desamor, como a estratégia que resta para a sobrevivência. A Mãe, a Filha, o Escritor dramático, a Criada, não estão apenas sós, uns contra os outros. Eles exibem, também, numa nudez “despudorada” os mecanismos dos cérebros. Num crepuscular “quadro de família” emerge a figura da Mãe que faz o caminho da Vida procurando a Morte. A sua e a dos outros. Ela, que só desejava ver o mar e perceber as marés. Ela, que detestou tanto o marido como adorava ouvi-lo dizer a despropósito “que tudo está bem quando acaba em bem”. Ele, que pronunciava como ninguém a palavra “fábrica” e que com ela teve um Filho, “que ele fez” e que era só “simplesmente horrível”. Nasceu velho e morreu ainda bem novo no berço, donde nunca saiu. O Aleijado. Desembrulhou-o morto e, tão lindo que era, não suportaria ser conspurcado pela imundície das outras pessoas. Sim, a imundície prolifera em tudo, no teatro, nos operários, na fábrica… Um espectáculo em busca da energia vital!”
RUI MADEIRA
Autor: Thomas Bernhard | Tradução: Anabela Mendes | Encenação: Rui Madeira | Elenco: Sílvia Brito, Solange Sá, Thamara Thais e Frederico Bustorff/André Laires | Cenografia: Alberto Péssimo e Jorge Gonçalves | Figurinos: Manuela Bronze | Criação vídeo: Frederico Bustorff | Criação sonora: Pedro Pinto | Desenho de luz: Nilton Teixeira | Design gráfico e fotografia: Paulo Nogueira
Duração prevista: 120 minutos
Quinta - 15H00
Quinta - 21H30
M12
10 €
5 €
Companhia de Teatro de Braga
“O que está em causa é o próprio teatro. A sala, os artistas e o público. É o palco (casa dos Actores), onde se desnudam e exibem a sua própria solidão. Personagens asfixiadas por ideias de Cidade a investirem contra o abandono. O desamor, como a estratégia que resta para a sobrevivência. A Mãe, a Filha, o Escritor dramático, a Criada, não estão apenas sós, uns contra os outros. Eles exibem, também, numa nudez “despudorada” os mecanismos dos cérebros. Num crepuscular “quadro de família” emerge a figura da Mãe que faz o caminho da Vida procurando a Morte. A sua e a dos outros. Ela, que só desejava ver o mar e perceber as marés. Ela, que detestou tanto o marido como adorava ouvi-lo dizer a despropósito “que tudo está bem quando acaba em bem”. Ele, que pronunciava como ninguém a palavra “fábrica” e que com ela teve um Filho, “que ele fez” e que era só “simplesmente horrível”. Nasceu velho e morreu ainda bem novo no berço, donde nunca saiu. O Aleijado. Desembrulhou-o morto e, tão lindo que era, não suportaria ser conspurcado pela imundície das outras pessoas. Sim, a imundície prolifera em tudo, no teatro, nos operários, na fábrica… Um espectáculo em busca da energia vital!”
RUI MADEIRA
Autor: Thomas Bernhard | Tradução: Anabela Mendes | Encenação: Rui Madeira | Elenco: Sílvia Brito, Solange Sá, Thamara Thais e Frederico Bustorff/André Laires | Cenografia: Alberto Péssimo e Jorge Gonçalves | Figurinos: Manuela Bronze | Criação vídeo: Frederico Bustorff | Criação sonora: Pedro Pinto | Desenho de luz: Nilton Teixeira | Design gráfico e fotografia: Paulo Nogueira
Duração prevista: 120 minutos